Mariah Carey no The Town



Paul McCartney tem uma iniciativa bastante interessante em seu site oficial, intitulada “You Know The Answer” – em tradução livre, algo como “Você sabe a resposta”. Nesse segmento, o eterno integrante dos Beatles interage mensalmente com alguns fãs respondendo perguntas de seus admiradores. Em Junho, então, um internauta chamado Alex questionou:
“Meu parceiro e eu temos conversado recentemente sobre os álbuns e músicas que marcaram nossas vidas. Há algum álbum que te leve de volta a certos períodos da sua vida? E tocar suas próprias músicas evoca memórias semelhantes?”
A resposta de Macca inclui discos de The Band, The Beach Boys e Neil Young. Ele disse (via Far Out):
“Sim, com certeza. Meus álbuns favoritos de outras pessoas tendem a ser: ‘Music from Big Pink’, da The Band, ‘Pet Sounds’, dos Beach Boys, e ‘Harvest’, de Neil Young. São os três clássicos que adoro ouvir, e todos me lembram de certos momentos da minha vida.
Quando toco minhas próprias músicas, o melhor é que elas frequentemente me trazem lembranças de quando as gravamos. Isso muitas vezes pode incluir lembranças de John [Lennon] e George [Harrison] no estúdio – doces lembranças!”
Os discos mencionados por Paul foram lançados por artistas que acompanharam algumas fases de sua carreira e também já foram lembrados com carinho pelo artista.
No início do mês passado, inclusive, McCartney prestou uma bela homenagem ao saudoso e lendário Brian Wilson, vocalista do Beach Boys, que faleceu aos 82 anos. Na ocasião, ele disse:
“Brian tinha aquele misterioso senso de gênio musical que tornava suas canções tão dolorosamente especiais. As notas que ele ouvia em sua cabeça e nos passava eram simples e brilhantes ao mesmo tempo. Eu o amava e tive o privilégio de estar perto de sua luz brilhante por um tempo. Como continuaremos sem Brian Wilson, ‘God Only Knows’ (‘Só Deus sabe‘).”
Confira abaixo mais detalhes sobre os três discos favoritos de Paul McCartney!
Music From Big Pink foi o disco de estreia da The Band, lançado em 1º de julho de 1968. Suas músicas reuniam influências de country, rock, folk, música clássica, R&B, blues e soul. Parceiro próximo do grupo naquele período, Bob Dylan contribuiu com três composições, e ainda pintou a arte que estampa a capa do disco.
Pet Sounds foi lançado pelo The Beach Boys em 1966 e se tornou o maior sucesso da banda. O influente álbum surgiu em meio à rivalidade amistosa entre o grupo norte-americano e os Beatles, em especial entre o saudoso Brian Wilson e Paul McCartney. O disco se tornou um marco na indústria por conta de suas inovações sonoras.
Lançado em 1972, Harvest é o quarto disco de estúdio de Neil Young e se consolidou como um dos trabalhos mais emblemáticos da carreira do músico canadense. A obra conta com participações de peso, como David Crosby, Graham Nash, Linda Ronstadt, Stephen Stills e James Taylor, além da Orquestra Sinfônica de Londres. Com forte repercussão internacional, o disco alcançou o topo das paradas em vários países.

As vocalistas do Rock são figuras muitas vezes lembradas por sua força, criatividade e resistência. Em um cenário historicamente dominado por homens, as mulheres desta cena sempre precisaram ir além do talento para conquistar seu espaço.
Ao longo da história, muitas cantoras desafiaram padrões e conquistaram palcos e uma legião de fãs com presença, atitude e autenticidade. Pensando no legado deixado pelas artistas do gênero pesado, o CrowdRank (via Ranker) criou uma lista definida por votação popular para saber quais são as melhores vocalistas da história do Rock.
A seleção reúne nomes que atravessam gerações, celebrando desde as pioneiras que ajudaram a abrir o caminho para a presença feminina no rock até as vocalistas contemporâneas que continuam reinventando o gênero.
Critérios como técnica vocal, performance ao vivo, criatividade artística e impacto cultural foram levados em consideração para a escolha geral das artistas que integram a lista.
Entre as vocalistas que mais receberam votos estão nomes influentes do rock como Stevie Nicks, lenda do Fleetwood Mac que marcou gerações com sua voz inconfundível, Janis Joplin, com seu estilo vocal cru e rouco, que mudou o rumo musical da década de 1960, e também Joan Jett que, acompanhada por sua guitarra e entoando hits potentes, quebrou barreiras como vocalista de um gênero comandando por homens.
8 – Joan Jett
5 – Tina Turner
3 – Pat Benatar

Os Anos 80 ficaram conhecidos como um dos períodos mais criativos e revolucionários da arte, mas, ainda assim, até mesmo algumas canções que se destacaram naquele período dividiram as opiniões dos amantes da música. As obras daquela época ficaram marcadas por solos de guitarra eletrizantes, e os sintetizadores começaram a surgir no mainstream através de sonoridades que apresentavam batidas eletrônicas com poderosos riffs de guitarra, criando sons inovadores e até novos gêneros, como o New Wave. Há alguns anos, a Rolling Stone pediu para que os seus leitores votassem nas músicas dos Anos 80 que eles classificariam como as piores. A seguir, confira como ficou o Top 10 da votação!
É possível que muitas pessoas tenham votado em “Never Gonna Give You Up”, que foi o primeiro hit do cantor britânico Rick Astley, por conta da brincadeira intitulada “Rickroll”. O viral da internet, onde as pessoas são enganadas a clicar em um link que leva diretamente ao clipe da música em questão, já irritou muita gente. Outro motivo também pode ter sido o fato da faixa ter sido tocada inúmeras vezes em 1987, ano do seu lançamento. Mas será que justifica todo esse ódio?
A interpretação de “Putting’ On The Ritz” gravada pelo cantor indonésio-neerlandês radicado na Alemanha Taco também parece não ser muito querida pelo público. A música foi escrita em 1929 por Irving Berlin e regravada por diversos artistas, incluindo Ella Fitzgerald, Fred Astaire e Judy Garland. A versão de Taco apresentava elementos do synthpop, refletindo uma sonoridade mais doce e, ao mesmo tempo, assustadora.
Antes da cantora norte-americana Toni Basil decidir regravar a faixa “Mickey”, ela era principalmente uma coreógrafa e dançarina e chegou a trabalhar com David Bowie, Tina Turner e mais. Porém, em 1982, ela gravou uma nova versão da música “Kitty” da banda britânica Racey, e a transformou em “Mickey”. O clipe temático de líder de torcida era exibido com frequência na MTV, mas não caiu nas graças de todo mundo.
A carreira de Bobby McFerrin viu seu crescimento a partir do lançamento do hit do reggae “Don’t Worry Be Happy”, que se tornou a primeira música a cappella a chegar no topo das paradas da Billboard Hot 100, onde ficou por duas semanas. O título da música é inspirado em um ditado famoso do falecido místico indiano Meher Baba, que em tradução livre significa “não se preocupe, seja feliz”. Talvez tanto otimismo não seja pra todo mundo…
“Rock Me Amadeus” foi particularmente popular em 1985. Cantada pelo austríaco Falco, a faixa se tornou uma das 9 canções em língua estrangeira a ocupar o topo da Billboard Hot 100. O cantor faleceu em 1998 em um acidente de ônibus, mas chegou a ver sua música ganhando uma paródia nos Simpsons em 1996 – um atestado tanto de sua popularidade quanto do desgosto de alguns pela faixa.
A banda canadense de new wave e synthpop Men Without Hats lançou em 1982 a faixa “The Safety Dance”, que integrou seu disco de estreia Rhythm of Youth. A faixa, que foi escrita pelo vocalista Ivan Doroschuk após ele ter sido expulso de uma boate por abrir uma roda punk, passou quatro semanas no terceiro lugar da Billboard Hot 100, mas parece não ter envelhecido bem na opinião de muitos.
A dupla pop inglesa Wham! ganhou na loteria quando lançou “Wake Me Up (Before You Go Go)”, que se tornou o primeiro hit número um da banda no Reino Unido e nos EUA. As blusas usadas por George Michael e Andrew Ridgeley no clipe se tornaram tendência naquela época, mas o preço de um sucesso tão grande é a revolta de alguns!
O cantor e compositor britânico-irlandês Chris de Burgh passou a ficar conhecido pelo público mainstream ao redor do mundo após o sucesso de sua canção “The Lady in Red”, lançada em 1986. A música que integrou seu disco Into the Light foi inspirada em sua esposa, Diane, que costumava vê-lo se apresentar no hotel de seus pais. O músico chegou a dizer que a canção foi inspirada na memória de quando ele viu Diane pela primeira vez.
“The Final Countdown” foi uma canção lançada pela banda de rock sueca Europe, criada baseada em um riff de teclado feito pelo vocalista Joey Tempest no início dos anos 1980. Sua letra apresentava inspirações em “Space Oddity” de David Bowie, e a música se tornou um dos maiores sucessos da década – a ponto de ser ouvida à exaustão.
A banda de rock norte-americana Starship lançou a faixa “We Built This City” como o primeiro single do seu disco de estreia Knee Deep in the Hoopla. A canção foi desprezada de maneira significativa, não só pelos leitores da Rolling Stone nessa lista como pela revista Blender, que definiu a faixa como “a música mais terrivelmente ruim de todos os tempos”, justificando que “ela pretende ser anticomercial, mas cheira ao comercialismo corporativo do rock dos anos 80”. Pegaram pesado?

Gospel Mix
Me Refez
Lugar Secreto
Tua Graça me Basta
Acalma o meu coração
Ressuscita-me